quinta-feira, 23 de abril de 2020

Presidente da ACP fala sobre impactos do novo coronavírus nas empresas

O empresário Clóvis Carneiro, presidente da Associação Comercial do Pará (ACP), escreveu artigo bastante coerente sobre o impacto do coronavírus nas empresas no estado.

A publicação aconteceu recentemente no Diário do Pará, na página publicitária da Aspeb Benefícios, que abriu espaço para parceiros e líderes empresariais.



"O momento é de muita apreensão e dificuldade, porque uma boa parte do comércio que reúne o maior número de pessoas no convívio social como, bares, restaurantes, academias de ginásticas e salões de beleza, como outros, foram impedidos de funcionar pela necessidade do isolamento social.

Além disso, as atividades que continuam em movimentação também tiveram uma violenta retração do mercado, por conta dos consumidores em isolamento social e dentro de uma disciplina exemplar. 

A grande maioria das pessoas está em casa cumprindo o período dessa quarentena espontânea para combater o Covid 19. Com isso o mercado praticamente parou desde o dia 20 de março, levando as empresas a perderem no mínimo 1/3 de suas vendas.

Muitas empresas não terão como cumprir seus compromissos, especialmente o salário de trabalhadores e tributos.

Os recursos que estão sendo disponibilizados pelo governo federal na rede bancária, não estão chegando a tempo para as empresas de todos os portes, quer sejam micro, pequenas ou grandes empresas, isso deve trazer uma série de pequenos problemas que vão se constituir um problema muito sério de liquidez do mercado. 

Os trabalhadores estão apreensivos porquê os postos de serviços estão em xeque. Ou seja, se as empresas não voltarem a funcionar rapidamente, e eu não estou falando que as empresas não tenham que seguir as recomendações das autoridades de saúde, elas não terão saída e vão demitir. Além disso muitas empresas por falta de capital de giro podem ter seus serviços encerrados.

É o que penso para este momento, vamos aguardar para que as coisas na questão sanitária não se agravem para que possamos voltar o mais rápido possível a normalidade econômica."

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