Para a CNseg, o mercado segurador deve crescer este ano algo em torno de 11,7%.
30/01/2024
Fonte: CQCS
O
faturamento do mercado de seguros atingiu R$ 663 bilhões no ano passado,
segundo projeções da CNseg. De acordo com a entidade, esse valor é 10,4% maior
que o registrado em 2022.
A projeção da confederação para 2024 é ainda mais otimista. Para
a CNseg, o mercado segurador deve crescer este ano algo em torno de 11,7%.
Ainda segundo a entidade, o setor pagou R$ 207,2 bilhões em
indenizações, resgates, benefícios e sorteios nos primeiros 11 meses de 2023,
excluindo os dados relacionados à Saúde Suplementar.
Esse valor foi 3,4% maior que o apurado no mesmo período, em
2022. “Esse montante também superou em 22,5% os R$ 169,2 bilhões pagos pelo
Governo Federal aos beneficiários do Bolsa Família em todo o ano anterior”,
destaca a CNseg, em comunicado.
Apenas em novembro, foram aproximadamente R$ 19 bilhões em
pagamentos, mais de R$ 4 bilhões maior do que o realizado pelo programa
governamental no período.
O texto informa ainda que novembro também foi destaque em
arrecadação, uma vez que apresentou a uma das melhores taxas de crescimento do
ano passado. Com 14,7%, esse mês ficou atrás apenas de janeiro, que avançou
19,7%.
O aumento na demanda por produtos de seguros em 2023 foi
identificado pela CNseg também no acumulado do ano, quando, de janeiro a
novembro, ocorreu a evolução de 8,9% em relação a 2022, com mais de R$ 351
bilhões arrecadados no consolidado de todos os ramos, sem Saúde Suplementar.
Dentre os grupos de produto do setor, no período analisado pela
Confederação, observou-se um aumento expressivo na procura pelos seguros de
Crédito e Garantia (+18,2%), que assegura proteção contra inadimplência e provê
garantia em contratos; os Patrimoniais (+17,3%), que compreendem os seguros
Condomínio, Residencial e Empresarial; o Habitacional (+12,4%), obrigatório em
financiamentos imobiliários; e o de Vida (+12,4%). Em termos de retorno aos
clientes, foram destaques os seguros de Crédito e Garantia (+58,5%), o Viagem
(+43,4%), os planos de Previdência Tradicional (27,9%) e os seguros
Patrimoniais (+14%).